Metabolismo urbano e Economia Circular

Dia: 26 novembro 2019

Horário: 18h00 às 19h30 (a sessão terá início com um café de boas vindas)

Oradores: Samuel Niza (Circular – Consultoria em sustentabilidade)

Moderador: Diana Henriques (Lisboa E-Nova)

Resumo da Sessão:
A noção de que os bens são escassos, ou seja, de que não existem em quantidade suficiente para satisfazer plenamente todas as necessidades e desejos humanos de acordo com o modelo de consumo atual tornou evidente que a sociedade/economia necessita de desenvolver formas de utilizar os seus recursos de forma a maximizar a satisfação das necessidades dos cidadãos, mas assumindo que a eficiência no uso dos recursos não se revelou suficiente para um objetivo essencial para um desenvolvimento sustentável, a desmaterialização, ou seja, a necessidade de reduzir em termos absolutos a exploração dos recursos.
A forma como a generalidade das sociedades estão organizadas atualmente não permite, no entanto, que esta desmaterialização absoluta se processe no imediato, de uma forma generalizada e não disruptiva. Daí a necessidade de encontrar formas alternativas que permitam uma transição neste sentido. O conceito de Economia Circular procura ocupar este lugar de instrumento de transição para uma sociedade mais desmaterializada, que permita passar de uma lógica de eficiência para uma lógica de suficiência, assegurando uma distribuição equitativa dos recursos escassos.
No relatório de 2006 sobre a Matriz dos Materiais de Lisboa citava-se Pierre Desrochers quando este afirmava que as cidades podem ser encaradas como as minas do futuro, fonte de muitos dos principais materiais úteis à economia. Isso já acontece em parte, quando alguns dos resíduos provenientes do consumo dos cidadãos são reciclados originando materiais novamente úteis. Mas a economia circular, como novo baluarte do desenvolvimento sustentável e conceito que visa atrair as empresas para este objetivo, implica que se vá muito mais longe, ou seja, que a economia se transforme mesmo num sistema regenerativo em que a entrada de recursos, a produção de resíduos e emissões e as perdas de energia são minimizados pela desaceleração, redução e fecho dos ciclos de materiais e energia.
Nesta sessão do ponto de encontro foram discutidos estes conceitos e apresentados exemplos do que está a ser desenvolvido para os colocar em prática e as oportunidades que o desenvolvimento tecnológico e a organização comunitária podem trazer para o mesmo fim.

Participantes com Mobilidade Reduzida
No CIUL existem elevadores de acesso ao auditório. A sala conta com espaço para cadeiras de rodas.

A sessão foi gratuita, mas a inscrição obrigatória, sujeita a validação.

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Informação

Pode consultar a apresentação de Samuel Niza na Página da Biblioteca.
Aceda aqui.

Local: CIUL – Centro de Informação Urbana de Lisboa – Picoas Plaza – Rua do Viriato, 13, Núcleo 6-E 1º

Como chegar ao CIUL?  O CIUL fica situado no Centro Comercial Picoas Plaza (rua das instalações do Jornal Público). Dentro do Centro Comercial há uma praça interior ao ar livre, onde se situa a zona de restauração. O CIUL fica no 1º andar.

Autocarro – Carris: 727, 736, 738, 744, 783

Metro: Linha amarela – Estação Picoas


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Samuel Niza – CV

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