Em 2002, os países signatários da Convenção da Diversidade Biológica comprometeram-se a atingir, até 2010, uma redução significativa da taxa de perda de biodiversidade. O Conselho Europeu, da União Europeia, definiu um objetivo ainda mais ambicioso para 2010: parar a perda de biodiversidade na Europa.
Para assinalar esta data, o ano de 2010 foi definido pela UNESCO como o Ano Internacional da Biodiversidade, mais tarde expandido a Década da Biodiversidade (2011-2020). Neste contexto, foi estabelecido constituído um grupo de Missão , com representantes da Lisboa E-Nova, da Câmara Municipal de Lisboa, Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade e Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, com o ambicioso e pioneiro objetivo de elaborar, entre outros documentos de referência, uma Matriz de Indicadores de Biodiversidade Urbana com vista a definir um Plano para aumentar o potencial de biodiversidade da cidade de Lisboa em 20% até 2020.
O Plano de Acção Local para a Biodiversidade em Lisboa, resultado do trabalho efetuado, foi aprovado pela Assembleia Municipal de Lisboa no dia 16 de Fevereiro de 2016, após aprovação em sessão de câmara e decorrido o período de consulta pública.
O Plano de Ação Local para a Biodiversidade em Lisboa, estipulava para esse horizonte temporal, um conjunto de medidas que refletem o papel da Biodiversidade Urbana e dos Serviços de Ecossistemas nas políticas de sustentabilidade do município e na melhoria da qualidade de vida dos seus cidadãos.
Proposta de Plano de Ação Local para a Biodiversidade em Lisboa
Livro “Biodiversidade na Cidade de Lisboa. Uma Estratégia para 2020“
