Make a Circular Wave

A EPAL apresentou recentemente “Make a Circular Wave”,  projeto pioneiro que transforma materiais obsoletos como antigas e desatualizadas edições em papel e cartão, ou lonas de eventos e outdoors em jogos e objetos decorativos, em parceria com Instituições de Solidariedade Social.

O projeto “Make a Circular Wave” é uma ideia simples mas excecional que concilia a vertente educativa, artística e ambiental com a vertente social de forma verdadeiramente inclusiva.

Aos materiais obsoletos da EPAL foi dado um novo propósito com o lançamento do concurso de ideias “Design Circular por Natureza”, na ETIC – Escola de Tecnologias, Inovação e Criação, estimulando os jovens a criarem merchandising sustentável.

Depois, a EPAL deu-lhes forma, em parceria com instituições de solidariedade como a CAIS Porto, a CERCI Lisboa e a APCL – Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa, proporcionando aos utentes a possibilidade de produzirem as propostas criativas vencedoras.

Entre as peças transformadas estão jogos tradicionais e objetos de decoração como o candeeiro “Quantos Queres” que farão parte da linha de merchandising que em breve será comercializada nas Lojas EPAL e nos Núcleos do Museu da Água.

O Candeeiro “Quantos Queres”, uma peça ímpar e elegante, destaca-se também pela sua simplicidade e remete-nos para a nossa infância, produzida com formas de “quantos queres”. Estes origamis foram construídos a partir de folhas de livros obsoletos e a embalagem é uma caixa de cartão reciclado desaproveitado.

A coleção de jogos tradicionais possui ilustrações ligadas aos conceitos da Água, Circularidade e aos Monumentos da EPAL. Conta com um Baralho de Cartas e um Dominó, estando ainda previstos um jogo Damas/Xadrez e um jogo da Memória. O Baralho foi feito a partir de papel reciclado e cada naipe é uma ilustração de um dos núcleos museológicos:  Aqueduto das Águas Livres, Reservatório da Mãe D’Água das Amoreiras, Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos e Galerias Subterrâneas, sendo a caixa de lonas desaproveitadas.

Já o Dominó, com ilustrações alusivas à água, à natureza e também aos núcleos museológicos, foi concebido a partir de cartão, lonas e folhetos em desuso.

Desenvolveu-se ainda com a CAIS Porto um projeto paralelo de criação de cadernos em papel reciclado e capa com recortes em forma de gotas de água, feitos de papel em desperdício na EPAL e lápis revestidos com folhetos infantis obsoletos.

Foi, assim, possível dar uma nova vida e utilidade ao desperdício, criando novos produtos sustentáveis e exclusivos da EPAL e na sua materialização contribuir para a integração na vida ativa de pessoas em situação de pobreza ou com deficiência e para a sustentabilidade económica e financeira das instituições.

Este projeto é, também, a continuidade da aposta da EPAL em iniciativas de inclusão social, através de parcerias com entidades de solidariedade social, apoiando uma sociedade mais plural, mais igual, mais inclusiva, agregando sinergias, multiplicando o eco e respondendo a quem mais precisa.

 

Saiba mais sobre este projeto aqui:

 

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